Quem vem acompanhando o comportamento recente dos mercados já percebeu a forte influência do banco central americano sobre os preços dos ativos ao redor do mundo.

O motivo é que uma postura estimulativa do Federal Reserve tende a beneficiar papéis de risco, inclusive de países emergentes, enquanto movimentos restritivos costumam gerar uma migração para investimentos mais seguros nos Estados Unidos.

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Na última sexta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, acalmou os investidores ao indicar que a normalização da política monetária por lá deverá ocorrer gradualmente.

A projeção do Safra é que esse processo aconteça em etapas. Primeiro, o Fed deve começar, a partir do fim deste ano, a reduzir o ritmo das suas compras de ativos, que hoje é de pelo menos 120 bilhões de dólares por mês.

Isso deve levar ao encerramento do programa provavelmente entre agosto e novembro do ano que vem, a depender dos dados de atividade e de inflação.

Com a conclusão desse processo, esperamos que o Fed comece a elevar os juros de referência, que atualmente estão perto de zero, na virada de 2022 para 2023.

Investimentos com proteção

O cenário-base do Safra indica que ainda temos um pouco mais de um ano até um aumento de juros nos Estados Unidos. Mas uma antecipação não está descartada, e pode vir a gerar mais oscilações nos mercados, como vimos há algumas semanas.

Por isso, é importante lembrar que o Safra conta com produtos estruturados para oferecer exposição ao mercado americano, com proteção contra eventuais variações negativas.

Entre as opções, destacamos o Inflation Infinity SPX. Trata-se de um COE que permite que o investidor participe dos ganhos do S&P 500, com capital garantido e corrigido pela inflação acumulada no Brasil durante o período da operação.

Além disso, para aqueles investidores que buscam oportunidades em papéis específicos, vale apontar duas operações do tipo Minimax, aquelas que contam com capital garantido e um limite de rentabilidade máxima.

Uma está atrelada às ações da Disney, que tem reportado uma firme expansão em seus produtos de streaming.

Outra está atrelada às ações da Microsoft, uma das maiores empresas do mundo do setor de tecnologia e que vem apostando no crescimento de seus serviços em nuvem.