Seguindo a tendência de queda, o Ibovespa recuou 2,5% na semana, aos 105,1 pontos.

Lá fora, o S&P500 perdeu 0,21%. Por sua vez, o dólar valorizou 2,14%, sendo cotado a R$ 5,07.

A esperada “super-quarta”, no cenário nacional, resultou no aumento da taxa Selic para 12,75%.

A decisão era amplamente esperada pelo Safra e pelo mercado. O comunicado indicou que é “provável” um novo ajuste em menor magnitude na sua próxima reunião, o que sustenta nossa expectativa de encerramento do ciclo de alta da taxa básica de juros em 13,25% a.a. em junho. 

Já no cenário internacional, o Fed anunciou, assim como esperado, um aumento na taxa de juros de 0,50 pontos percentuais. Porém, a grande surpresa e o que acabou impulsionando os mercados globais, foi a fala de Jerome Powell. 

O presidente do banco central norte-americano praticamente descartou elevar a taxa em 0,75 pontos na próxima reunião, ao afirmar que não cogita um aumento dessa magnitude

O anúncio gerou fôlego para as bolsas americanas, visto que os juros futuros caíram.

Outro episódio que chamou atenção dos investidores foi a alta no preço do no preço do Brent, após o anúncio de novos embargos ao petróleo russo, em retaliação à guerra na Ucrânia.

Indicadores Econômicos

A semana começou com a divulgação do IBC-Br, que apontou avanço de 0,34% em fevereiro, ficando entre o consenso do mercado e nossa projeção. Na variação anual, o índice cresceu 0,7%.

O tradicional Relatório Focus apontou que o consenso para o IPCA em 2022 passou para 7,89%, enquanto a estimativa para 2024 passou para 4,10%.

Tratando do Produto Interno Bruto brasileiro de 2022, a perspectiva é de um leve crescimento de 0,70%. A estimativa para 2023 e 2024 seguiu sem alteração, com o mercado projetando um crescimento de 1,00% e 2,00%, respectivamente.

Por fim, a expectativa para a taxa de juros em 2022 se manteve em 13,25%, enquanto que para 2023, a estimativa aumentou para 9,25%.