Além dos indicadores econômicos, a semana deverá contar com anúncios importantes do governo. Isso porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que serão anunciados nesta terça-feira o relançamento da carteira de trabalho Verde Amarela e do programa Renda Brasil, que pretende expandir o Bolsa Família.

Também nesta semana deverá ser divulgado um novo programa de habitação popular, conduzido pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Já entre os números previstos, destaque para a taxa de desemprego oficial do país. Veja abaixo mais sobre a agenda da semana.

Prévia da inflação

Na terça-feira de manhã, serão divulgados dados sobre a inflação e sobre as contas externas do país. Primeiro, o IBGE irá divulgar o IPCA-15, uma prévia da inflação registrada em agosto. A equipe de Macroeconomia do Safra espera alta de 0,23%, uma desaceleração em relação a julho. Em 12 meses, o avanço previsto é de 2,28%.

Já o consenso de mercado prevê avanço de 0,26% em agosto, e 2,33% em relação ao mesmo mês de 2019.

Contas externas

O Banco Central (BC), por sua vez, irá abrir os números do balanço de pagamentos. Nossa equipe projeta que o saldo das transações correntes tenha ficado positivo em R$ 300 milhões no mês passado, menos do que os R$ 2,2 bilhões de junho. Na conta financeira, a estimativa da nossa equipe para os investimentos diretos no país (IDP) é de ingresso de R$ 2,5 bilhões.

A expectativa mediana dos analistas é por um saldo de R$ 800 bilhões em transações correntes, e um de R$ 2 bilhões em IDP.

Taxa de desemprego

Na sexta-feira também serão anunciados mais números importantes para economia. O IBGE irá apresentar logo cedo a Pnad Contínua, com a taxa de desemprego nos três meses até julho.

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A projeção do nosso time é que a taxa tenha ficado em 13,7%, enquanto o mercado prevê 13,8%.

Contas públicas

No mesmo dia, o Tesouro Nacional deverá anunciar o resultado primário em julho do governo central, que reúne as contas do BC, da Previdência e do próprio Tesouro. Nossos especialistas esperam que o déficit tenha se reduzido na margem, para R$ 90,1 bilhões.