O grande evento da semana passada para os investidores foi o ínicio da retirada de estímulos anunciado pelo banco central dos Estados Unidos.

O Fed decidiu reduzir gradualmente, a partir deste mês de novembro, o ritmo do seu programa de compras de ativos, que deve ser encerrado em meados de junho do ano que vem.

Com essa definição, a principal questão hoje é quando a instituição deverá elevar a taxa básica de juros, o que seria o próximo passo da sua política monetária.

Sobre esse ponto, o presidente do Fed, Jerome Powell, segue demonstrando uma postura paciente, ainda entendendo que a inflação americana tem estado acima da meta em razão de fatores transitórios.

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Em relação ao pleno emprego, outro objetivo levado em conta pelo BC americano, a forte criação de vagas em outubro contribuiu para que a taxa de desemprego recuasse de 4,8 para 4,6%.

Ainda assim, a taxa está acima do patamar pré-pandemia, de 3,5%.

Para o Safra, em meio ao aumento da procura por trabalho gerado pelo controle da pandemia, esse nível deve ser retomado apenas a partir de setembro do próximo ano, o que indica que o Fed seguirá sem alterar as suas taxas de juros nos próximos trimestres.

Com isso, esperamos que a taxa básica encerre 2022 apenas 0,25 ponto percentual acima do nível atual.

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Como temos mostrado, a definição do cenário macroeconômico nos Estados Unidos tem favorecido as bolsas internacionais, levando os principais índices a novas máximas.

Mas vale dizer que uma seleção cuidadosa de empresas pode incrementar ainda mais o potencial de retorno do investimento em ações, a exemplo da Safra Top 10 BDRs.

Trata-se da carteira recomendada de BDRs da nossa corretora, que acumula alta de mais de 50% no ano até o fim de outubro, contra 34% do S&P 500 no mesmo período.

Atualmente, os maiores pesos do portfólio estão em Goldman Sachs e JP Morgan, grandes nomes do setor financeiro.

Para este mês de novembro, a Amazon deixou de fazer parte da seleção, após reduzir as suas expectativas de vendas, diante dos gargalos com fornecedores e mão-de-obra.

No lugar da gigante de tecnologia, entra a Applied Materials, líder mundial na fabricação dos equipamentos utilizados para produzir semicondutores.

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