Os investidores em todo o mundo irão acompanhar com atenção o anúncio de política monetária do banco central dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

Uma das variáveis monitoradas de perto pelo Fed é a inflação americana, que vem dando sinais de desaceleração. Isso deve ajudar a instituição a proceder com cautela, sem a necessidade de antecipar, nem intensificar as reduções de estímulos previstas por lá.

Com um avanço de apenas 0,3% no mês passado, o CPI, o índice de preços ao consumidor do país, registrou uma expansão mais moderada do que o esperado. A média mensal entre abril e junho, por exemplo, era de alta de quase 0,8%.

Acreditamos que isso reflete uma transição no comportamento da inflação, após os impactos relacionados à reabertura da economia americana, bastante visíveis nos preços de passagens aéreas, hospedagem e carros usados.

Com o fim das férias de verão no Hemisfério Norte, esse fenômeno deverá se tornar ainda menos preponderante, levando a inflação a apresentar variações mais comedidas até o final do ano, em linha com a nossa projeção de alta de 2,5% do CPI em 2022.

Mas vale dizer que a menor pressão inflacionária não deve adiar o cronograma do Fed. A previsão do Safra é que a redução das compras de ativos seja formalmente anunciada em novembro, com implementação a partir de dezembro.

Safra Ações Livre

A expectativa do mercado para as decisões do Fed é um dos principais fatores de volatilidade sobre os preços dos ativos neste ano, inclusive para a Bolsa brasileira.

Mas vale destacar que as oscilações podem abrir boas oportunidades, sobretudo para empresas que continuam a apresentar fundamentos sólidos em seus ramos de atuação.

Por isso, é importante lembrar que, para o investidor que busca um potencial de retorno superior no médio e longo prazo, uma boa opção é o Safra Ações Livre.

O fundo traz como principal característica um estudo aprofundado sobre empresas e setores, que resulta em um portfólio de ações bastante seletivo, composto por papéis que mostram alto potencial de valorização.

Isso se traduz recentemente na exposição a companhias com fatores microeconômicos consistentes, como algumas do setor de e-commerce e de saúde, e que consigam bons desempenhos mesmo em cenários macro mais desafiadores.

Esse trabalho se reflete na rentabilidade do fundo. Desde o lançamento, há menos de dois anos e meio, o retorno do Safra Ações Livre é de quase 50%, mais que o dobro do Ibovespa no período.

No acumulado deste ano de 2021, o fundo segue ainda hoje sustentando uma variação positiva, mesmo diante da forte queda do índice de ações.