A sexta-feira marcou mais um mês de ganhos na Bolsa. Apesar da queda de 2,00% do Ibovespa, para 102.912 pontos, julho teve uma alta acumulada de 8,27%. Já o dólar comercial encerrou a sexta-feira em alta de 1,15%, mas no mês registrou desvalorização de 4,09%, cotado a R$ 5,22.

Confira o Morning Call desta segunda-feira:

Resumo da semana

Enquanto o Congresso americano tenta chegar a um acordo para mais um pacote trilionário de ajuda, a semana passada também foi marcada por números de países e grandes empresas no Brasil e no exterior sobre o segundo trimestre. Você confere mais detalhes sobre esses temas no Resumo Semanal.

Fim do ciclo de queda nos juros

Para os próximos dias, além de continuar acompanhando o noticiário sobre uma segunda onda de coronavírus e a busca por vacinas, teremos uma série de indicadores econômicos importantes. Destaque para a reunião do Copom na quarta-feira. Segundo nosso time de Macroeconomia, além de reduzir a taxa Selic de 2,25% para 2% ao ano, o encontro deve marcar o fim do ciclo de queda nos juros.

Indicadores da semana

Além disso, no Brasil teremos dados sobre produção industrial, taxa de desemprego e inflação.

Ontem, o governo também autorizou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a propor um novo imposto nos moldes da CPMF, mas desde que não aumente a carga tributária. Seria, portanto, uma substituição de impostos.

Já nos Estados Unidos, são divulgados dados sobre a indústria e o setor de serviços, mas o relatório de emprego, na sexta-feira, deve ser o destaque.

Teto de gastos

Na última semana conhecemos alguns dados sobre a situação fiscal do país, e nosso time de Macroeconomia avalia que o foco agora já está em 2021.

A leitura é de que com as medidas para conter a crise, o cumprimento do teto de gastos no ano que vem, embora possível, vai exigir um grande esforço do executivo. Para cumprir a regra, será essencial fazer reformas que permitam a flexibilização ou a queda das despesas obrigatórias.

Essa discussão é importante para reduzir a percepção de risco na economia brasileira e para a permanência do cenário de juros baixos a médio e longo prazo.