Encerramos a semana passada com mais um período de ganhos para a Bolsa brasileira, que agora se aproxima de zerar as perdas do ano. Você pode relembrar os principais acontecimentos que movimentaram os últimos dias aqui.

Confira os principais assuntos do mercado financeiro no Morning Call:

Vacinas 

E agora, desde o fechamento de sexta-feira, tivemos avanços importantes no noticiário sobre a vacinação contra a Covid-19. Nos Estados Unidos, a agência reguladora, a FDA, aprovou o uso emergencial do imunizante da Pfizer em parceria com a BioNTech, e a aplicação da vacina começa hoje.

No Brasil, o governo enviou ao STF o plano nacional de imunização no sábado, sinalizando que já há um acordo para 300 milhões de doses da vacina, mas seguem dúvidas sobre a data de início da imunização. O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, determinou ontem o prazo de 48 horas para que o governo divulgue a data planejada para o início.

Agenda da semana

E para os próximos dias, também vamos acompanhar a continuidade das negociações pelo pacote de estímulos nos Estados Unidos e as conversas entre Reino Unido e União Europeia por um acordo comercial no Brexit.

Ao longo da semana, também teremos uma agenda macroeconômica importante, com destaque para os bancos centrais.

No Brasil, o Banco Central divulga a ata do Copom amanhã, trazendo mais detalhes sobre a decisão da semana passada, quando indicou que poderá abandonar a prescrição futura em breve. O BC também divulga o relatório trimestral de inflação na quinta-feira. Esse é um documento que traz diversas projeções da autoridade monetária para a economia.

No exterior, o banco central americano, o Federal Reserve, se reúne na quarta-feira para sua decisão de política monetária, mas o foco do mercado deve ficar para as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell.

Você pode conferir a agenda completa e as projeções para os principais eventos aqui.

Projeção de inflação

Comentamos na semana passada que a projeção do nosso time de Macroeconomia para a inflação estava em revisão, com viés de alta.

Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de novembro. Nossos especialistas incorporaram o resultado acima do esperado na projeção da inflação para este ano, mas avaliam que os itens que mais surpreenderam, os grupos de alimentação e transportes, têm perspectiva de queda no curto prazo.

Por isso, foi feito apenas um leve ajuste na projeção de 2020, com a estimativa do IPCA passando de 4,4% para 4,5%.

Para o próximo ano, permanece o cenário de desaceleração na alta dos preços, com o IPCA em 3,2%, mas lembramos que o comportamento dos preços nos primeiros meses de 2021 ainda é bastante incerto.

Ao longo do dia, publicaremos em nossa Central de Conteúdo mais informações sobre esta análise.