A semana começou em tom positivo. Enquanto o Ibovespa recuperou a marca dos 100 mil pontos, com uma alta de 1,94%, aos 100.275 pontos, nos Estados Unidos os principais índices de ações encerraram com ganhos de mais de 1% (S&P 500, +1,27%; Dow Jones, +1,18%, Nasdaq, +1,87%), recuperando parte das perdas da semana passada.

Confira os principais assuntos do dia no Morning Call desta terça-feira:

Vacina

Como falamos na edição de ontem, a AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, anunciou a retomada dos testes para a vacina contra a Covid-19. Essa notícia ofereceu novo ânimo aos investidores.

Os principais laboratórios têm reforçado a expectativa em ter uma vacina ainda neste ano, sendo que a Pfizer comentou que pode ter os resultados quanto à eficiência da sua vacina já no mês que vem. Acompanhe o avanço das principais vacinas aqui.

Estímulos nos EUA

Destaque também para as atividades na Câmara dos Estados Unidos, que retornou de seu recesso parlamentar ontem. Com isso, também volta ao radar as negociações pelo novo pacote de estímulos.

As conversas estão em um impasse entre democratas e republicanos. Agora, essa tem sido apontada pela imprensa americana como a última oportunidade para um acordo antes das eleições presidenciais, marcada para novembro.

Petróleo em baixa

A notícia negativa ficou por conta do mercado de petróleo, que desde a semana passada vem registrando queda nos preços dos barris. Com isso, as ações de petroleiras, como a Petrobras, não acompanharam o movimento de alta na bolsa.

Projeção para economia

O Banco Central divulgou ontem o IBC-Br de julho. Esse é um indicador de atividade, normalmente apontado como uma prévia do PIB. O indicador revelou alta de 2,15% em julho sobre junho, muito próximo da projeção do time de Macroeconomia do Safra, que previa avanço de 2,2%. Na comparação com julho do ano passado, observamos uma queda de 4,9%, melhor que a retração de 5,5% projetada por nossos especialistas.

Com a ressalva de que o IBC-Br utiliza métricas distintas do PIB, os números reforçam a estimativa do nosso time de Macroeconomia por um crescimento de 6,7% no terceiro trimestre.