A semana teve início em tom negativo nos mercados financeiros ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 encerrou em queda de 1,86%, enquanto na Europa o Stoxx 600 apresentou perdas de 1,81%.

Mas por aqui, o Ibovespa, que é o principal índice de ações da Bolsa, teve um desempenho melhor. Apesar de também encerrar o dia no negativo, a queda foi mais leve, de 0,24%, aos 101.017 pontos. Já o dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,28%, cotado a R$ 5,62.

Confira os principais assuntos do mercado financeiro em nosso Morning Call:

Exterior negativo

Comentamos ontem sobre o avanço do coronavírus na Europa e nos Estados Unidos, que pressionou os mercados. Na Alemanha, por exemplo, a chanceler Angela Merkel falou sobre meses muito difíceis à frente, e a OMS se referiu à Europa como o epicentro desta nova etapa da pandemia.

E também continua no radar o impasse em torno dos estímulos nos Estados Unidos. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, voltaram a se reunir nesta segunda-feira, mas falharam em chegar a um acordo.

Vem ganhando força no mercado a percepção de que o pacote de estímulos deve ficar apenas para depois da eleição americana, marcada para a próxima terça-feira, 3 de novembro.

Ainda no cenário internacional, ontem também chamou a atenção os preços do petróleo. Os contratos futuros negociados em Nova York e em Londres fecharam em queda de pouco mais de 3%, voltando aos níveis vistos no começo deste mês.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o barril está sendo negociado abaixo dos 40 dólares, patamar visto como importante para o setor petroleiro.

Agenda do dia

Para hoje, o Tesouro Nacional revela ao longo do dia o relatório da dívida pública em setembro. Esse é um tema que vem ganhando mais relevância por conta das oscilações nas curvas de juros futuros.

Já nos Estados Unidos, às 11 horas, será divulgada a confiança do consumidor neste mês, medida pelo Conference Board. O consenso do mercado é de que o indicador oscile para baixo, passando de 101,8 pontos para 101,7 pontos.

11 anos de histórico

Este ano tem sido marcado por momentos de volatilidade nos mercados financeiros. Mas mesmo em períodos como esse é possível encontrar boas oportunidades de investimentos.

No Safra Report de outubro, comentamos sobre a nossa preferência pelos fundos multimercados, justamente pelo fato de serem produtos ágeis na tomada de decisão, algo que tem sido fundamental para este ano atípico.

Aqui no Safra, quando falamos em fundos multimercados, nosso principal exemplo é o Safra Galileo. Ele tem um horizonte de médio a longo prazo, mas tem se mostrado muito rápido para capturar oportunidades ou proteger os investidores quando necessário.

No acumulado deste ano até o fechamento do último mês, o Galileo registra ganhos de 2,7%, o que representa algo próximo a 120% do CDI no período.

Se considerarmos o histórico do fundo desde seu início, em dezembro de 2008, o fundo valorizou 390%, o que representa ganhos de mais de 150% do CDI no período.

Você pode conhecer um pouco mais sobre este fundo aqui.