Encerramos a semana passada com quedas nas principais Bolsas ao redor do mundo. Esse cenário de cautela acontece por conta de preocupações quanto a novas medidas de distanciamento social, em especial na Europa, onde temos observado um avanço no números de novos casos.

Desse modo, enquanto por aqui o Ibovespa recuou 1,31% na semana, a Europa viu quedas maiores, de 2,74% em Londres, na Inglaterra, e de 4,93% em Frankfurt, na Alemanha. Você pode relembrar os principais acontecimentos dos últimos dias aqui.

Confira o que acompanhar no mercado financeiro em nosso Morning Call:

Indicadores no Brasil

Para esta semana, além do noticiário envolvendo o coronavírus, temos uma agenda importante de indicadores econômicos.

Estarão no radar números sobre a situação fiscal brasileira, com dados sobre déficit fiscal e dívida pública em agosto, além de informações sobre o desempenho da indústria em agosto e dados de desemprego para julho.

EUA: Desemprego e eleições

Na agenda internacional, os destaques da semana devem ficar para os Estados Unidos, que divulgam dados do mercado de trabalho e de atividade na indústria em setembro, além dos números de inflação para agosto.

A semana também marca o primeiro debate das eleições presidenciais americanas, entre Donald Trump e Joe Biden, na noite de amanhã.

Projeção para inflação

Na semana passada, o Banco Central publicou o Relatório Trimestral de Inflação, documento no qual abriu mais detalhes sobre os preços dos alimentos.

Ele apontou, por exemplo, que historicamente há um repasse relativamente rápido dos preços do atacado para o varejo, mas isso ainda não está acontecendo esse ano, o que sinaliza uma pressão de alta para o curto prazo.

Com esse cenário, nosso time de Macroeconomia fez pequenos ajustes nas projeções para o IPCA. A expectativa para a inflação de setembro subiu de 0,37% para 0,52%, e no ano avançou de 1,96% para 2,08%.

Ainda assim, destacamos que esse é um cenário comportado para a inflação.