Continuamos em um ambiente de volatilidade. Ainda assim, o saldo para a Bolsa e para o câmbio foi positivo na semana passada. Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,21%, aos 116.222 pontos. Já o dólar comercial encerrou em baixa de 1,54%, cotado a R$ 5,48.

Covid-19

No entanto, o cenário continua a demandar atenção. Em especial, seguimos monitorando o contínuo avanço da pandemia e possíveis novas medidas restritivas nos estados e municípios.

Segundo notícias na imprensa, o estado do Rio de Janeiro deve anunciar ainda hoje um feriado de 10 anos, a começar no fim da próxima semana, semelhante ao que foi anunciado na cidade de São Paulo.

Vacinas

Quanto à campanha de vacinação, o Ministério da Saúde autorizou que os imunizantes que estavam reservados para a segunda dose sejam aplicados como primeira dose, em uma tentativa de ampliar o número de pessoas vacinadas.

E neste domingo, o país recebeu mais 1 milhão de doses do imunizante da AstraZeneca, enviadas pelo consórcio internacional Covax-Facility.

Agenda econômica da semana

Já na agenda econômica da semana, as atenções se voltam para a inflação. Os destaques ficam para a quinta-feira, quando vamos conhecer o IPCA-15 de fevereiro, e, para a sexta-feira, com o núcleo do PCE, nos Estados Unidos.

Confira a agenda completa da semana.

Taxa Selic em 5% ao ano

Um dos principais assuntos econômicos da semana passada foi o aumento na taxa Selic, que subiu de 2% para 2,75% ao ano.

As principais dúvidas quanto aos próximos passos ficam, agora, sobre um termo usado pelo Copom em seu comunicado: a normalização parcial da política monetária.

Essa expressão pode significar tanto a busca por um juro real próximo a zero, que hoje significaria algo em torno de 4,5% a 5% ao ano, ou um juro neutro, que corresponderia a uma taxa próxima de 6% a 7%.

A ata do Copom, que será publicada amanhã, deve trazer mais informações sobre este assunto.

No momento, promovemos um novo ajuste fino em nossa projeção para a Selic neste ano. Esperamos uma alta de 0,75 ponto percentual em maio, seguida por mais três altas de 0,5 ponto percentual. Assim, esperamos agora uma taxa Selic de 5% em setembro.