O Ibovespa conseguiu emplacar uma segunda semana de recuperação, subindo 1,4% em cinco dias, aos 106,3 mil pontos. A máxima durante o período foi atingida na quinta-feira, com 108,7 mil pontos.

O resultado do índice brasileiro foi impulsionado pela maioria dos setores, com exceção ao de consumo.

Desta vez, porém, os ganhos não foram acompanhados pelos índices dos Estados Unidos.

Após renovar seu recorde de fechamento na segunda-feira, o S&P 500 perdeu fôlego e encerrou com baixa de 0,3% na semana, a primeira variação negativa em um mês e meio.

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Mas na Europa segue prevalecendo o otimismo com os bons resultados das empresas, o que levou o índice Stoxx 600 a subir 0,7% na semana, a sexta alta consecutiva.

Quanto ao mercado cambial, o dólar registrou queda semanal de 1,1%, cotado a R$ 5,46. Na mínima de quinta-feira, a moeda americana foi negociada abaixo de R$ 5,40.

Vale dizer que a perspectiva de juros mais elevados no Brasil tem pressionado o mercado de fundos imobiliários. Com isso, o Ifix mais uma vez recuou mais de 1% na semana.

Já a postura paciente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação aos juros, apesar da inflação bem acima da meta no país, continuou beneficiando o ouro. O metal acumulou ganho semanal de mais de 2%.