A Safra Asset se tornou signatária, neste mês de janeiro, dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI, na sigla em inglês), iniciativa lançada por investidores que buscam, em parceria com a ONU, entender as implicações das suas atividades sobre temas ambientais, sociais e de governança.

O PRI parte da premissa de que um sistema financeiro sustentável é fundamental para a criação de valor no longo prazo, e trabalha em conjunto com sua rede internacional de signatários para colocar em prática seis princípios:

  1. Incorporar os temas ESG às análises de investimento e aos processos de tomada de decisão;
  2. Ser um investidor pró-ativo e incorporar os temas ESG às suas políticas e práticas;
  3. Buscar sempre fazer com que as entidades nas quais se investe divulguem suas ações relacionadas aos temas ESG;
  4. Promover a aceitação e implementação dos princípios dentro do setor de investimentos;
  5. Trabalhar para ampliar a eficácia na implementação dos princípios; e
  6. Divulgar relatórios sobre atividades e progresso da implementação dos princípios.

O PRI foi lançado em 2006, na cidade de Nova York. Atualmente conta com mais de 3 mil signatários em dezenas de países, representando cerca de US$ 120 trilhões em ativos sob gestão.

Um dos fundadores do PRI foi o banco suíço J. Safra Sarasin, parte do Grupo J. Safra e pioneiro em investimentos sustentáveis, promovendo uma profunda abordagem do assunto há décadas.

A adesão ao PRI reafirma o compromisso da Safra Asset com o tema. A gestora conta com vários produtos com viés ESG, como o fundo Safra Impacto ASG, o Safra Direct Carbono e o Safra ASG Global, e agora formaliza o seu comprometimento público com os princípios, sempre caminhando em direção aos interesses mais amplos da sociedade.

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Além disso, ao fazer parte do PRI, a Safra Asset conta com mais uma valiosa plataforma para aprimorar a sua atuação em investimentos responsáveis, a partir da interação e aprendizado com pares que fazem parte da iniciativa.

ESG no Safra

Vale ainda lembrar que os critérios ESG também estão inseridos nas outras áreas de atuação do Banco Safra, signatário do Pacto Global da ONU, a maior iniciativa de sustentabilidade empresarial do mundo.

Em crédito, o Safra participou, por exemplo, da primeira operação do BNDES RenovaBio, programa de apoio ao setor de biocombustíveis.

A Tesouraria do Safra, por sua vez, criou o COE Energia Limpa, atrelado a um índice com cerca de 30 empresas globais que atuam em cadeias de energia solar, eólica, geotérmica, maremotriz, entre outras.

Outro destaque é a atuação do Safra no mercado de capitais, com diversas operações que receberam selo verde, como as emissões de CRAs da Usina Colombo e de debêntures da Corsan e da Via.