Os próximos dias trarão eventos importantes para os investidores. Internamente, o mercado aguarda a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Além disso, será conhecida a leitura do IPCA para o mês de novembro. Na última divulgação, o índice mostrou um aumento disseminado de preços no país.

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A inflação também é destaque lá fora, pois estão previstos novos dados da China e dos Estados Unidos.

Veja a seguir o que acompanhar nos próximos dias.

Segunda-feira: Focus

A agenda de indicadores estará mais vazia no início da semana, de modo que o Relatório Focus se destaca.

O documento traz as expectativas dos analistas coletadas pelo Banco Central para a taxa básica de juros, a inflação, a atividade econômica e o dólar.

Terça-feira: Onda de Covid

O centro de pesquisa ZEW irá mostrar na Alemanha a leitura de dezembro do seu indicador de percepção econômica.

O levantamento pode sinalizar o impacto do aumento de casos de Covid no país, que vem recolocando restrições para frear a doença.

Além disso, estão previstos os dados da balança comercial da China relativos ao mês de novembro.

Quarta-feira: Copom

Pela manhã, o IBGE irá apresentar o desempenho do varejo no Brasil em outubro.

À noite, o Copom irá anunciar a sua decisão para a taxa básica de juros. Assim como o consenso de mercado, o Safra espera um aumento de 1,5 ponto porcentual que levará a Selic para 9,25% ao ano.

Além disso, os investidores estarão de olho nos dados de inflação da China.

Quinta-feira: Seguro-desemprego

Com o calendário econômico mais calmo, serão monitorados os dados semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos.

E após o fechamento do mercado,  estão previstos por lá balanços da fabricante de semicondutores Broadcom, da varejista Costco e da empresa de computação Oracle.

Sexta-feira: Inflação

A inflação será o tema do dia. No Brasil, o IBGE irá informar a variação do IPCA em novembro.

O destaque global, porém, é o índice CPI dos Estados Unidos, que mede o comportamento de preços ao consumidor no país.

O último resultado veio acima do esperado pelo mercado, e uma nova surpresa de alta pode reforçar as expectativas para que o banco central americano aperte a política monetária mais rapidamente.

Lembrando que o presidente da instituição, Jerome Powell, deixou de caracterizar o nível elevado da inflação americana como um fenômeno transitório.