Encerramos a semana passada com uma boa performance da Bolsa, apesar da volatilidade elevada que observamos em alguns dias.

PEC emergencial

O Ibovespa subiu quase 5% no acumulado da semana, em um movimento de recuperação sobre as perdas recentes, e impulsionado pela aprovação da PEC emergencial no Senado, respeitando o teto de gastos.

A aprovação do texto abre caminho para o retorno do auxílio emergencial.

E o assunto vai continuar em foco nesta semana, porque a Câmara deve se posicionar sobre o tema na quarta-feira.

Agenda da semana

Também teremos outras sinalizações importantes para a economia, como números atualizados sobre o varejo e o setor de serviços em janeiro, e a inflação de fevereiro, medida pelo IPCA. Veja a agenda completa.

Esse é um dos indicadores econômicos mais acompanhados no momento. O IPCA deve continuar a chamar atenção, acumulando alta levemente acima de 5% no período de 12 meses.

EUA aprovam estímulos

Enquanto nisso, no exterior, a semana começa com a notícia de que o Senado americano aprovou, no sábado, o pacote de estímulos de 1,9 trilhão de dólares.

Este pacote estava sendo negociado desde o ano passado, e agora retorna para mais uma votação na Câmara, amanhã.

> Baixe o app e abra a sua conta. 

De maioria democrata, espera-se que o pacote seja aprovado sem dificuldades, e siga para a sanção presidencial.

Este é o segundo pacote trilionário de estímulos aprovado nos Estados Unidos. Também em março do ano passado, foi aprovado um plano de US$ 2,2 trilhões.

Safra Report

Todo mês atualizamos a nossa visão sobre os investimentos no Safra Report.

Esse é o nosso relatório mensal com um olhar sobre como montar carteiras de investimentos equilibradas, com sugestões para quatro perfis diferentes de risco. Veja o relatório completo aqui.

Nas últimas semanas observamos um aumento importante na volatilidade e nas incertezas de mercado, mas esses eventos não alteraram consideravelmente nossa visão sobre os investimentos no médio a longo prazo.

Reafirmamos a nossa convicção sobre as classes de ativos, com renda fixa e multimercados predominantes entre os investidores conservadores, e a renda variável assumindo parcela importante nos perfis moderado e dinâmicos.

Temos feito, no entanto, um rebalanceamento pontual dentro das classes de ativos. Na renda fixa, por exemplo, aumentamos a parcela de juro real. E, em renda variável, também aumentamos a exposição a bolsas internacionais.