Na semana passada, apesar do fechamento negativo na sexta-feira, o Ibovespa acumulou ganhos de 2,1%, aos 117.670 pontos. Já o dólar comercial encerrou a semana em queda de 0,7%, cotado a R$ 5,67.

Os mercados internacionais também trouxeram boas notícias, com novos recordes de pontuação nos Estados Unidos e na Europa.

Noticiário no Brasil

Para esta semana, teremos novamente uma agenda movimentada para acompanhar.

Seguimos monitorando os números da pandemia e da vacinação no Brasil e no mundo, assim como os desdobramentos em torno da CPI da Covid e também possíveis novidades sobre o Orçamento deste ano.

Além disso, está marcada para hoje a assembleia de acionistas da Petrobras para deliberar sobre a troca de Roberto Castello Branco no comando da estatal pelo general Joaquim Silva e Luna, assim como os novos membros do conselho.

Esse é um evento aguardado desde fevereiro, quando foi anunciada a indicação de Silva e Luna para o cargo.

Já na agenda de indicadores econômicos da semana, teremos novas sinalizações sobre a atividade na economia brasileira em fevereiro, com números sobre o varejo e o setor de serviços.

Agenda internacional

Nos Estados Unidos, as atenções também se voltam para dados sobre a inflação e pronunciamentos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, além dos desdobramentos sobre a proposta de aumento de impostos sobre as empresas.

Destaque também para a divulgação do PIB da China referente ao primeiro trimestre deste ano, em um termômetro sobre como está a recuperação da segunda maior economia do mundo.

Você pode conferir em detalhes a agenda destes próximos dias aqui.

O que esperar para a inflação em 2021

Na sexta-feira, o IBGE divulgou o IPCA de março, com alta de 0,93% sobre fevereiro.

Apesar desse ser o maior aumento de preços para um mês de março desde 2015, a inflação cresceu menos do que se esperava. Tanto aqui no Safra quanto no consenso de mercado, a projeção era por uma alta de pouco mais de 1%.

A principal surpresa veio na categoria de Transportes, com os preços subindo menos do que se esperava, apesar dos importantes reajustes na gasolina e no etanol.

No acumulado em 12 meses, o IPCA também chama atenção, com alta de 6,10%, sendo que ainda deve alcançar o pico de 8,15% em junho.

No entanto, acreditamos que a inflação vai ceder no segundo semestre, quando deve acumular alta de apenas 1,3%.

Com isso, seguimos com nossa projeção de um IPCA de 4,9% em 2021. Essa estimativa tem um pequeno viés de baixa por conta da possível apreciação do real diante do dólar e dos efeitos defasados da desaceleração da economia a partir de março.