Os mercados começaram a quinta-feira em queda, mas, em um movimento de recuperação que também foi visto nos Estados Unidos, fecharam o dia com ganhos. O Ibovespa avançou 1,59%, enquanto o dólar, respondendo a intervenções do Banco Central, recuou para R$ 5,82.

Também contribuiu para o bom humor a alta do petróleo. O barril negociado em Londres, que serve como referência no mercado internacional, subiu mais de 5% após a Agência Internacional de Energia atualizar suas projeções e passar a prever uma queda na demanda menor do que era estimado recentemente.

Ainda assim, o noticiário econômico continua demandando atenção. Os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, referentes à semana passada, frustraram as expectativas do mercado ao somar 3 milhões. Embora seja um número menor que o da semana anterior, o mercado projetava uma redução maior nos pedidos.

Confira a explicação do nosso estrategista Jorge Sá:

Aqui no Brasil, falamos ontem sobre notícias de que o auxílio-emergencial poderia ser estendido para além dos três meses iniciais. Em conversa com o Safra transmitida ao vivo, o secretário de Política Econômica rechaçou a possibilidade de ampliar o programa.

Ele explicou que essa é uma medida emergencial, e que se a pandemia se agravar, há alternativas melhores. Durante a conversa, o secretário defendeu a manutenção do teto de gastos e uma agenda pró-mercado.

Já o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, declarou ontem em audiência no Congresso que o déficit fiscal pode chegar a R$ 700 bilhões no ano. Nesse cenário, ele afirmou que pode ser preciso mudar a regra de ouro, regra que proíbe o governo de se endividar para pagar despesas correntes.

Prévia do PIB

Para hoje, será importante acompanhar o IBC-Br de março, índice divulgado pelo Banco Central que traz uma aproximação do PIB brasileiro. O índice deverá mostrar os primeiros impactos da crise do coronavírus na economia.

E hoje, às 15h, conversaremos com mais um importante executivo do país. O convidado de hoje é Renato Franklin, presidente da Movida, empresa de aluguel de carros.

Como investir em renda variável

Nesta semana falamos sobre diferentes classes de investimentos que se complementam para formar uma carteira equilibrada. Nossa visão para o mês de maio está traduzida no Safra Report. 

Comentamos sobre renda fixa e fundos multimercados, e agora vamos falar sobre a renda variável, que sugerimos até mesmo para os conservadores, que podem começar a explorar essa classe com uma pequena parte do portfólio.

O investimento em Bolsa deve continuar a apresentar volatilidade no curto prazo, mas montamos nossas carteiras pensando a médio e longo prazos. E, nesses horizontes de tempo, temos boas perspectivas de recuperação. Os analistas da nossa Corretora estimam que o Ibovespa encerrará o ano aos 97 mil pontos. Hoje, ele está aos 79 mil pontos.

Há diferentes modos de se posicionar na Bolsa. Na Safra Corretora temos as carteiras recomendadas de ações e de dividendos, elaboradas todos os meses pelos analistas. Se você prefere investir em fundos de ações, o Safra possui excelentes opções, como os fundos Lagrange e o Arquimedes, ambos com gestão ativa e que buscam superar o Ibovespa no longo prazo.

Na nossa recomendação também sugerimos uma pequena alocação em bolsas internacionais, que são mercados mais sólidos e com setores que não temos acesso por aqui. Um bom modo de se posicionar nelas é por meio de fundos de investimento como o Safra BDR, Safra S&P e o Safra Consumo Americano. E para aqueles que querem aproveitar a oportunidade de diversificação internacional com a proteção do capital investido, temos os COEs atrelados às ações da Amazon ou ao índice global de ações.