Os ativos oscilaram ao longo da semana de acordo com o noticiário sobre a campanha militar russa contra a Ucrânia, que culminou com o cerco à capital Kiev.

A cautela arrefeceu, na medida em que uma escalada ainda maior do conflito se mostrou menos provável. As potências europeias se limitaram a impor sanções financeiras e comerciais, e o Kremlin acenou para uma negociação de paz.

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Nesse ambiente, o índice S&P 500, que chegou a operar no menor nível desde maio do ano passado, virou para o campo positivo, acumulando alta de 0,8% na semana. Já o europeu Stoxx 600, mais exposto aos impactos da invasão, perdeu 1,6%.

Aqui no Brasil, o Ibovespa conseguiu nos último minutos da sexta-feira garantir leve alta de 0,2% na semana, fechando aos 113,1 mil pontos. Os destaques foram a Vale e a Petrobras, que divulgaram seus resultados financeiros nos últimos dias. As duas maiores empresas do país em valor de mercado somaram, juntas, lucros de cerca de R$ 228 bilhões em 2021.

No mercado de câmbio, o dólar subiu de modo generalizado. Contra o real, ganhou 0,3% na semana, cotado a R$ 5,16.

Entre as commodities, os temores relacionados às exportações russas levaram o barril de petróleo a operar acima de R$ 100 pela primeira vez desde 2014. No entanto, a alta perdeu força depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que planeja liberar novamente parte das reservas estratégicas de petróleo dos países, caso seja necessário.

Seria uma medida com o objetivo de impedir uma pressão ainda maior sobre os preços dos combustíveis, umas das principais fontes de inflação no último ano.